CENTRO DE ORIENTAÇÃO E
REEDUCAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA

 

 

CRESCER     NOSSA COORDENADORA     NOSSOS PROFISSIONAIS     ÁREAS DE TRABALHO     DICAS DE LIVROS E FILMES     MÍDIA/IMPRENSA     CONTATO      

 
MÍDIA/IMPRENSA
 
Inteligência x Aprendizagem
 
Por: Maria Teresa Pedro
Publicado no Site Crescer
 

Quando pensamos em inteligência, geralmente vem à nossa mente a idéia de inteligência lógico-matemática, QI de gênio, e outras relações que fazemos com o intelecto. Hoje, a ciência já conhece e investiga algumas questões fundamentais para entender o funcionamento do nosso cérebro e, assim, as diferentes aptidões.

Seria Albert Einstein (gênio formulador da Teoria da Relatividade) mais inteligente do que Pelé? Calcular a força com que se chuta uma bola, dar a ela direção e planejar o espaço a ser percorrido, em meio de 11 adversários, não será sinal de genialidade?
A Teoria das Inteligências Múltiplas (Gardner) responde a algumas questões quando estabelece a existência de diferentes tipos de inteligência: lingüística, lógico-matemática, corporal cinestésica, espacial, interpessoal (ligado a comunicação), intrapessoal (auto-conhecimento), musical, pictórica (artística) e outras.

No trabalho psicopedagógico, encontro diariamente crianças e adolescentes que apresentam dificuldades no aprendizado formal, mas que são brilhantes em outras áreas.

O ensino formal exige um desempenho que, em alguns casos, não condiz com o tipo de inteligência daquela criança. Uma criança com inteligência interpessoal poderá ter dificuldades em matemática, mas se sairá muito bem numa aula de expressão oral, assim como um aluno com raciocínio lógico-matemático excelente poderá encontrar dificuldades em fazer uma redação.
Alguns alunos pensam muito rápido e erram na escrita ou cometem muitos erros porque a coordenação motora não acompanha a velocidade do pensamento. Outros possuem sérias dificuldades ortográficas porque são disléxicos, porém geniais em computação. Alunos com potencial intelectual adequado que apresentam tempo reduzido de atenção podem se sentir fracassados.

Importante lembrar que existem diferentes formas de aprender, e que nem todos aprendem no mesmo tempo e com o mesmo método.
O trabalho psicopedagógico tem o objetivo de avaliar cada aluno diante da queixa escolar, descobrindo os caminhos pelos quais aprende, seus talentos e estimular as áreas em que apresenta dificuldades. Dessa forma, a criança ou o adolescente poderá resgatar sua auto-estima e acreditar no seu potencial, criando autonomia na vida escolar, profissional e afetiva.
 

 
 
2017 - Todos os direitos reservados.